A decisão de fazer um dia de paralisação foi tomada em assembleia na manhã desta terça-feira (20).
Os educadores da rede municipal de ensino anunciaram uma paralisação de advertência para cobrar melhorias no Projeto de Lei que Institui o Plano de Carreira da categoria. A principal reivindicação é dos professores da categoria “P1” que cobram, principalmente, melhores salários. A paralisação está marcada para a próxima segunda-feira (26).

A decisão de fazer um dia de paralisação foi tomada em assembleia na manhã desta terça-feira (20). Os cerca de 500 servidores da rede municipal de educação estão insatisfeitos com a proposta apresentada no Plano de Carreira da categoria. Os professores da categoria “P1” são os mais descontentes com a proposta salarial apresentada pela Administração Municipal.

Para os professores da categoria “P1” que não tem curso superior, a proposta é de um salário de R$ 724,00 mais um abono de R$ 74,08. Para os professores da categoria “P1” com curso superior, a proposta é de um salário de R$ 893,11 mais um abono de R$ 74,08. Isso equivale a um reajuste de aproximadamente 10% nos vencimentos.

Os educadores da categoria “P1” querem que os seus salários sejam equiparados aos dos professores da categoria “P2”, o que segundo eles está previsto pela resolução numero 5 do Conselho Nacional de Educação. O professor “P2” tem vencimento de R$ 12,70 por hora-aula ministrada na rede municipal.

A alegação da Administração Municipal é de que não existe orçamento previsto para o reajuste nos salários dos professores. Com a paralisação na próxima segunda-feira, os educadores querem abrir uma negociação com o poder público para melhorar a proposta.

Autor: Maurício Rocha