"Em 2024, Salitre estará produzindo 1 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados por ano, o equivalente a 15% da produção brasileira. É uma contribuição significativa que vai ajudar a diminuir a importação desse insumo”. A afirmação é de David Crispim, Diretor de Operações da EuroChem Salitre, durante participação no Congresso Brasileiro de Mineração, nessa quarta-feira (14) em Belo Horizonte.

O painel foi moderado por Arthur Liacre, Diretor Presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert e debateu como o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) pode impulsionar a produção local de fertilizantes e melhorar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Para David, uma das principais iniciativas previstas no Plano é a melhoria da infraestrutura e da logística.

“Do ponto de vista da distribuição, a logística é essencial para garantir que os insumos cheguem ao produtor com preço competitivo. O PNF tem uma interlocução com o Plano Nacional de Logística, prevendo a execução de pelo menos cinco projetos de integração dos modais ferroviário, fluvial e/ou marítimo para a produção e distribuição de fertilizantes e insumos até 2030. Esses investimentos são imprescindíveis para suportar o desenvolvimento previsto para o setor”, concluiu David.

O Complexo Industrial de Serra do Salitre é um projeto integrado de fosfatos em estágio avançado em Minas Gerais. Compreende uma mina de fosfato a céu aberto com mais de 350 milhões de toneladas métricas de reservas. As obras para conclusão das plantas químicas estão em andamento. O Complexo tem capacidade de produção de 1,2 milhão ton/ano de concentrado fosfático; 950 mil ton/ano de fertilizantes granulados; 1 milhão ton/ano de ácido sulfúrico; e 250 mil ton/ano de ácido fosfórico.

A expectativa, segundo a empresa, é de que em 2024, a Mina de Serra do Salitre alcance a sua capacidade máxima de produção.