Patos de Minas registrou a mais alta temperatura que se tem notícia neste ano. O Tempo em Patos, plataforma criada em parceria da UFU/Patos de Minas, CEPED/Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, informou que ontem (12) e hoje (13) a temperatura máxima chegou a mais de 43°. O coordenador do projeto, o Professor Lawrence Rodrigues do Amaral, garantiu que neste domingo (12) foi o dia mais quente do ano com 43,6°. Nesta segunda, a temperatura ficou bem próxima, com 43,3°.

Além do calorão, que é apontado pelo INMET como de grande perigo para a população, a Capital do Milho ainda vem sofrendo com a baixa umidade relativa do ar. Nesta segunda-feira (13), ela chegou a apenas 21%, o que é considerado muito baixo. As pessoas devem beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

E o que pior é que o calorão deve continuar, apesar de haver indicação de chuva nos próximos dias. De acordo com o Clima Tempo, a temperatura vai continuar alta até o fim de semana, no entanto pode haver chuva a partir desta terça-feira (14), com previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite.

O tempo extremado tem provocado muito desconforto na população. O uso de ares condicionados e ventiladores vêm sendo intensificado pelos patenses. Sair à rua nos momentos de maior incidência dos raios solares só mesmo por extrema urgência. Especialistas recomendam que é muito importante o uso de protetor solar.

De acordo com o Governo de Minas, com temperaturas ultrapassando os 40ºC e a umidade ficando abaixo dos 40%, os cidadãos devem estar atentos a sintomas físicos como dor de cabeça, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos, ressecamento da pele, cansaço, tontura e dificuldade de respirar.

“A população deve se manter bem hidratada, usar bastante protetor solar e optar por roupas mais leves. Também é importante deixar os ambientes ventilados e umidificados, seja com umidificadores ou com bacias de água, para aliviar o desconforto causado pelo clima seco e pelo calor”, ressalta o diretor de Resposta ao Desastre, tenente Douglas Constantino Fernandes.

Por fim, é preciso reforçar e manter cuidados ainda mais especiais com crianças, idosos e animais de estimação, garantindo a segurança e o bem-estar desses grupos mais vulneráveis.