A Prefeitura Municipal de Patos de Minas encaminhou nesta terça-feira (28) uma nota médica explicando o que teria ocorrido na UPA na madrugada de domingo (26). Uma paciente disse que teria sido humilhada no local. No entanto, de acordo com a nota, não foi encontrada nenhuma irregularidade no atendimento. Caso seja a intenção da paciente, ela pode formalizar a queixa na ouvidoria da Prefeitura. Veja a nota na íntegra:

Em relação à notícia do Patos Hoje postada no dia 26/6/2022, a direção da UPA esclarece:

- a paciente L. A. C. (46 anos) abriu ficha na recepção da unidade às 2h04 do dia 25/6/2022; foi triada às 2h09, com classificação verde pelo Protocolo de Manchester (dados vitais estáveis). Conforme informado por ela mesma, o motivo da consulta seria "mostrar resultados de exames", fato relatado em sua ficha;

- o atendimento médico ocorreu às 5h44. De acordo com o prontuário, os resultados de exames não demonstraram alterações significativas. A paciente estava com sintomas gripais, realizou teste de Covid-19 no dia anterior, além de raio-x de tórax e eletrocardiograma, ambos com resultados normais;

- a paciente solicitou à médica de plantão que renovasse sua receita de medicação contínua, pois não queria ir à sua unidade de saúde. A profissional explicou que essa renovação é realizada exclusivamente na USF, pois envolve acompanhamento médico, e a UPA é para situações de urgência e emergência;

- a médica prescreveu medicação para uso domiciliar e medicação endovenosa (para ser realizada na unidade de pronto atendimento). Contudo a paciente negou receber a medicação, alegando ter que ir à quadrilha (festa junina) de sua filha, fato esse também registrado em prontuário;

- em relação ao atendimento médico, ressalta-se que os plantonistas não atendem somente o público que aguarda consulta, mas sim todos os pacientes que se encontram dentro da UPA, sendo eles: internados, em observação, à espera de exames ou reavaliações e até mesmo intercorrências resultando em quadros de urgência e emergência;

- a médica citada pela paciente não estava de roupa preta, e sim azul marinho, e nem de salto alto, como foi mencionado. E, ainda que estivesse, não haveria erro ou crime algum, pois a roupa e o calçado usados não influenciam na conduta e competência profissional;

- as câmeras de segurança foram consultadas pela direção da unidade, não sendo verificada nenhuma conduta inadequada por parte de servidores da UPA. De toda forma, caso seja a vontade da paciente, a orientação é formalizar a queixa na Ouvidoria da Saúde pelo telefone 3822-9101.