A Prefeitura Municipal de Patos de Minas tenta receber um total de repasses no valor de R$ 16 milhões que deixaram de ser efetuados pelo Governo do Estado. Os recursos seriam destinados à área da saúde para custear atendimentos e também para finalizar a construção da unidade básica de saúde do bairro Jardim Paulistano.
O Patos Hoje mostrou recentemente que a empreiteira responsável pela construção da Unidade de Saúde cobra uma dívida de aproximadamente R$ 300 mil. A obra está com mais de 90% concluída, dependendo apenas da liberação dos recursos para ser finalizada. O projeto orçado em R$ 1.293.774,09 deveria ter sido concluído em 180 dias, mas o serviço segue paralisado.
A maior parte dos recursos seria destinada ao pagamento de serviços e tratamentos médico-hospitalares que foram realizados pelo SUS por hospitais particulares de Patos de Minas. Os chamados “extrapolamentos”, foram pagos pela Prefeitura, que deveria receber ressarcimento da Secretaria de Estado da Saúde, mas os repasses não foram feitos.
“São mais de R$ 16 milhões de resoluções já públicas, ou seja, que já foram até publicadas e eles têm que nos pagar”, destacou o prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves. Ele pediu apoio ao deputado estadual Hely Tarquinio, que é ligado à área da saúde, para tentar resolver o impasse. Uma audiência entre o prefeito José Eustáquio e o secretário de saúde, Sávio Souza Cruz, está marcada para o dia 12 de maio em Belo Horizonte.
Enquanto aguarda repasses do Governo do Estado, a Prefeitura de Patos de Minas enfrenta dificuldades financeiras. Esta semana, o prefeito José Eustáquio encaminhou Projetos de Lei à Câmara Municipal pedindo autorização do legislativo para parcelar dívidas com hospitais particulares do município. Os débitos são referentes à atendimentos feitos aos servidores públicos municipais.
Autor: Maurício Rocha
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