Pedro Lucas Rodrigues - Prefeito de Patos de Minas

O prefeito municipal de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues, declarou na manhã desta sexta-feira (05) que a UPA Porte III do Bairro Jardim Peluzzo pode começar a funcionar em 60 dias. A maior dificuldade será a contratação de profissionais. Pedro Lucas contou que a situação da falta de médicos está crítica na cidade.

O prefeito informou que a maioria dos médicos está deixando de trabalhar para o município por causa do salário. Ele informou que um projeto de lei está sendo enviado para a Câmara Municipal para aumentar o valor pago aos médicos plantonistas. O projeto prevê um aumento de cerca de 40%, passando de R$700,00 para R$1.000,00, a cada plantão de 12 horas.

Ele contou que a intenção é incentivar os médicos a continuarem atendendo na rede pública municipal, normalizando a situação do atendimento que tem sido alvo de inúmeras reclamações. Nessa quarta (03), apenas um médico clínico fazia o atendimento. Nesta sexta-feira (05), apenas dois médicos estão atendendo na UPA da Avenida Marabá.

Se não regularizar a situação, ele contou que deve procurar profissionais até em outros estados da federação. E caso não consiga resolver, Pedro Lucas disse que pode terceirizar tanto a UPA da Avenida Marabá, quanto a UPA Porte III do Bairro Jardim Peluzzo. O Hospital Escola também poderá ser administrado por um terceiro.

Com relação ao funcionamento da UPA Porte III, ele informou que a unidade precisa de ser cercada pelo município, porém isso não vai impedir o início dos atendimentos. A contratação de médicos será mesmo o maior obstáculo. Ele tem a expectativa de fazer a contratação dos profissionais e colocá-la para funcionar em 60 dias. Isso colocaria fim a uma polêmica iniciada no começo do ano.

E a situação da saúde em Patos de Minas está com mais um problema. O secretário de saúde Dirceu Deoclaciano anunciou que já são 100 casos confirmados de dengue. Para resolver o atendimento, o prefeito espera colocar 3 médicos clínicos e um pediatra para atender diariamente na UPA da Avenida Marabá, que não recebe recursos federais porque, segundo o prefeito, não está regularizada.

Autor: Farley Rocha