O prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, se reuniu com o Comitê Municipal de enfrentamento a Covid-19 na tarde desta sexta-feira (15) para discutir assuntos relacionados a regressão de onda da Região Noroeste de Saúde. Segundo o prefeito, a cidade não irá sair do plano Minas Consciente e deverá seguir as exigências que a onda amarela estabelece. O Parque do Mocambo, por exemplo, que seria reaberto neste final de semana, permanecerá fechado. Segundo Falcão, o principal agravante não é a quantidade de leitos disponíveis, mas sim, a quantidade de casos que vem aparecendo.

A reunião, que aconteceu a portas fechadas, durou aproximadamente duas horas e e teve a participação de todos os integrantes do  Comitê de Enfrentamento à Covid-19. De acordo com Luís Eduardo Falcão ficou decidido na reunião que Patos de Minas permanecerá no plano Minas Consciente e adotará as medidas que o plano estabelece a partir da próxima segunda-feira (18). Na reunião do comitê estadual dessa última quarta-feira (13), a região noroeste do estado, que é onde Patos de Minas está inserida, regrediu para a onda amarela do plano. A macrorregião estava na onda verde há uma semana e a microrregião desde outubro de 2020.

Só que tanto a macro quanto a microrregião regrediram novamente para a onda amarela e, segundo o prefeito, foi preciso convocar uma reunião urgente para tomar decisões referentes a isso. Falcão explicou que o momento que a cidade se encontra é muito preocupante e algumas medidas precisarão ser tomadas. Ele afirmou que o comércio não será fechado, mas que o protocolo de segurança precisará ser cumprido tanto por parte dos comerciantes quanto de clientes, evitando aglomerações e outras comportamentos que propiciam a proliferação da doença.

Falcão também afirmou que os bares continuarão funcionando, mas sem música ao vivo e o Parque do Mocambo, que seria reaberto nesse final de semana, permanecerá de portas fechadas para o público. Questionado a respeito das fiscalizações, Falcão disse que a prefeitura não tem gente o suficiente para fiscalizar e que deverá realizar esse serviço na medida do possível. Dentre os serviços que a onda amarela estabelece que não funcionem estão:

-Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;

- Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;

- Parques, zoológicos e jardins;

- Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;

- Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;

- Bares com entretenimento (shows e espetáculos);

- Serviços de colocação de piercings e tatuagens.