Se a máxima de que o preço do frete interfere no custo de quase tudo na sociedade se confirmar, os patenses podem preparar ainda mais o bolso. Nesta quarta-feira (11), o preço do litro do diesel passou pela primeira vez na história dos R$7,00. Para se ter uma ideia, quando houve o protesto dos caminhoneiros em 2018, o preço do diesel estava em apenas R$3,84.

A Petrobras havia anunciado na segunda-feira (09) um reajuste de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras. Em Patos de Minas, os postos já recalcularam os preços e repassaram o aumento, pelo menos de parte do percentual. O diesel comum que era vendido a R$6,79 passou para R$7,12, o maior valor já registrado na cidade. O diesel S10, que é um pouco mais caro, era vendido a R$6,89 e foi para R$7,22. O percentual desse aumento fica em torno de 4,86%.

E os aumentos ocorridos nos últimos anos são mesmo difíceis de se compreender. Em maio de 2018, quando houve a maior manifestação dos caminhoneiros, o litro do diesel era vendido em média a R$3,84. Agora, 4 anos depois, o diesel chega a R$7,12, o que representa uma alta de 83,03%. Para se ter uma ideia, a inflação nesse período gira em torno de 25%, ou seja, o reajuste foi quase 4 vezes este percentual.

O problema é que geralmente a alta do diesel não vem sozinha. Como o transporte dos alimentos e itens básicos consumidos pela sociedade é transportado por caminhões a diesel, os responsáveis pelos fretes acabam repassando os aumentos fazendo com que tudo fique mais caro para o consumidor.