A Polícia Civil de Patos de Minas abriu inquérito para investigar a morte de Fábio Júnio da Silva. O homem de 45 anos morreu nessa terça-feira (10), cinco depois de dar entrada no Hospital Regional Antônio Dias com diversos ferimentos pelo corpo. O caso segue sendo um mistério para a polícia.
Fábio foi encontrado por populares, sentado na calçada da rua Aleixo Pereira, no bairro Jardim Paulistano, bastante ensanguentado. O carro dele estava estacionado. O homem que acionou os bombeiros para fazer o resgate contou aos policiais que questionou Fábio sobre o que havia ocorrido e que ele disse que não se lembrava de nada, que tudo tinha ficado escuro e que, quando acordou, já estava ferido.
Ele apresentava lesões principalmente na cabeça, como um corte na nuca, outro no queixo e um ferimento no supercílio. Como as lesões eram típicas de espancamento, a Polícia Militar foi acionada. Após passar por exames, Fábio contou que fez uso de bebida alcóolica e que, na volta para casa, sentiu-se mal e ao descer do carro se desequilibrou, bateu o queixo na quina da porta e caiu ao solo.
Fábio recebeu atendimento no Hospital Regional e chegou a voltar para casa, mas se sentiu mal novamente no domingo (08) e foi levado de volta para o Hospital Regional. O quadro se agravou e ele acabou falecendo na tarde da última terça-feira (10).
Embora tenha informado que havia se desequilibrado e caído, o caso ainda carece de uma investigação mais aprofundada. Após a morte, familiares de Fábio registraram um novo boletim de ocorrência, com a informação de que ele contou que havia sofrido uma tentativa de assalto.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que o corpo de Fábio foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde foi realizada a necropsia, cujos laudos periciais indicarão a causa da morte. “Foi instaurado Inquérito Policial para apuração completa dos fatos e circunstâncias, comprovação de possível infração penal e identificação da autoria”, completou a nota encaminhada pela Polícia Civil.
Quem tiver qualquer informação que ajude a apurar este caso pode fazer denúncias de forma presencial ou pelo telefone 181. Neste caso, a identidade da pessoa será preservada.
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