Clássico que é clássico tem que ter rivalidade. E isso não faltou na tarde deste sábado no Bernardo Rubinger de Queiroz. Os mais de 4 mil e quinhentos torcedores que compareceram ao estádio deram mais emoção e fizeram ainda mais belo o espetáculo.


Antes da partida, as torcidas de Mamoré e URT já se estudavam e provocações não faltaram. Mesmo isolados, os torcedores fizeram questão de provocar o adversário. Até o intervalo entre as torcidas para evitar confrontos teve que ser aumentado.


E mesmo de longe, a cada grito da torcida adversária, uma resposta à altura. Foi assim o jogo todo. Balões, bandeiras, buzinas, fanfarras e, é claro, muitos cantos e gritos empurraram o time do coração.

No primeiro tempo, com o placar de 1 a 0 para o Mamoré, a torcida alviverde ficou mais empolgada e, até o finalzinho do jogo, os milhares de esmeraldinos fizeram a festa nas arquibancadas.

A torcida celeste, com o placar adverso, se conteve, até que nos minutos finais da partida, Filhão deixou tudo igual e explodiu a torcida da URT. A grande torcida celeste incendiou o estádio.
Nem toda a polêmica envolvendo a data da partida e as provocações na semana do clássico fez com que ocorresse algo desagradável na partida. As torcidas transformaram a partida em um espetáculo que com certeza quem viu jamais esquecerá.


E a diretoria do Mamoré, mesmo com a concorrência com o maior clássico mineiro, comemorou o público presente. Foram 3.545 pagantes, sem os sócio torcedores, para uma renda de R$35.200,00. Descontando as despesas, sobrarão para o Mamoré R$22.500,00. A renda dará para pagar uma folha de pagamento.