O jogo entre o Mamoré e o Poços de Caldas estava marcado para as 16h deste sábado (13) e não aconteceu porque alguns jogadores da equipe do Poços de Caldas, segundo a diretoria da equipe, apresentaram intoxicações alimentares e não puderam comparecer ao Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz. O árbitro da partida, então, só aguardou o tempo necessário para por fim á partida.

De acordo com a diretoria do Poços de Caldas, dos 18 jogadores que vieram a Patos de Minas, 13 apresentaram os sintomas e foram encaminhados para o Mini Hospital. Diretores do Poços foram ao Estádio e apresentaram atestados médicos. O departamento médico do Sapo acompanhou os trabalhos para verificar a veracidade dos fatos.

Mas, isso só ficará certo mesmo com o trabalho da Justiça. Se for verificado que os motivos alegados não dão causa à suspensção do jogo, o sapo poderá ganhar a partida por WO. Não sendo verificado isso, uma nova partida será marcada pela Federação.

Torcedores que saíram de casa para ir ao estádio foram embora reclamando. Os jogadores, que vestiram o uniforme e se aqueceram para a partida, também voltaram para o vestiário chateados. “Nós treinamos durante toda a semana e nos preparamos para a partida, agora não tem o jogo é muito ruim” lamentou o capitão Rudson.

Os diretores do Mamoré também manifestaram o descontentamento. Eles disseram que todas as despesas foram pagas e que o clube teve prejuízos com isso. Eles informaram também que os torcedores que compraram ingressos não perderão o dinheiro. Foi pedido aos presentes que eles guardassem o canhoto do bilhete para que, se for remarcada a partida, eles possam assistir ao jogo.

O árbitro, Josué Otaciano dos Santos, relatou na súmula que o time do Poços de Caldas não compareceu em campo. Ele informou que a definição da partida ficará a cargo mesmo do Tribunal de Justiça Desportiva.