Comemorar o Natal é uma tradição que se mantém forte entre os brasileiros, mesmo em meio ao cenário de orçamento apertado. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as famílias brasileiras devem desembolsar, em média, R$ 250,00 com os preparativos da ceia ou almoço de Natal. No geral, considerando aqueles que vão comprar presentes neste fim de ano, 93% desejam celebrar a data com familiares e amigos.
Os dados mostram ainda que quatro em cada dez (42%) entrevistados planejam fazer as comemorações na própria casa, enquanto 20% esperam ir à residência de parentes e 15% à casa dos pais. Para evitar que as despesas sobrecarreguem o orçamento, 30% devem dividir os gastos da festa levando um prato, e outros 29% vão contribuir com um valor específico. Apenas 12% disseram arcar com todas as despesas — especialmente os homens (17%) e as classes A e B (20%) —, enquanto 9% afirmaram que cada pessoa da família pagará sua própria conta.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, compartilhar as despesas é uma boa estratégia para quem não quer gastar muito, além de ser uma forma democrática de celebrar a data. “Combinar um valor a ser compartilhado por participante ou dividir os pratos da ceia entre os convidados pode evitar que os custos sobrecarreguem o bolso de uma única pessoa”, orienta Marcela.
A pesquisa também revela que boa parte dos consumidores pretende renovar o guardar roupa para o Natal. Em cada dez entrevistados, sete (68%) querem comprar alguma peça nova, seja roupa, sapato ou acessório para a ocasião — percentual que sobe para 74% entre as mulheres. Os que não pretendem comprar roupa nova representam 20% da amostra e 12% não se decidiram. O gasto médio previsto deve ser de R$ 219.
Metodologia
Inicialmente foram ouvidos 686 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente, a uma margem de confiança de 95%.
Fonte: Ascom CNDL/SPC Brasil
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