Paulo Mota não é mais o Secretário Municipal de Finanças e Orçamento. O contabilista e empresário pediu exoneração do cargo na tarde dessa quinta-feira (03), provocando a oitava mudança no secretariado do prefeito Pedro Lucas. Mudanças estabelecidas pelo chefe do executivo teriam provocado a saída do secretário.
Paulo Mota já havia ameaçado deixar o governo há alguns dias por não concordar com as mudanças anunciadas pelo prefeito Pedro Lucas. Ele entende que as quatro diretorias e três gerências da pasta devem ser ocupadas por técnicos e servidores de carreira, já que a pasta requer conhecimento e confiança. “É uma pasta que não dá pra fazer teste drive”, diz o ex-secretário.
A mudança no comando da tesouraria, que controla e entrada e saída de dinheiro dos cofres da Prefeitura era o que mais pesava na decisão de Paulo Mota. Ele pediu que o prefeito Pedro Lucas reavaliasse sua decisão, o que acabou não acontecendo. A gota d’água foi um decreto assinado na tarde dessa sexta-feira (03) pelo Prefeito Pedro Lucas.
No decreto o prefeito altera a carga horária dos servidores da Secretaria de Finanças e Orçamento de seis para oito horas por dia. Paulo Mota é contrário a esta mudança por entender que ela não funciona. O ex-secretário diz que a pasta trabalha com prazos estabelecidos por lei e que às vezes o servidor precisa trabalhar aos sábados, domingos e à noite. A mudança, segundo ele, vai dificultar o controle de horários.
Paulo Mota não quis polemizar, mas sua saída da Secretaria de Finanças e Orçamento tem um significado importante. Além da capacidade técnica para cuidar da pasta, o pedido de exoneração de Paulo Mota tem um efeito político. Ele foi coordenador da campanha de Pedro Lucas e é homem de confiança do grupo que apoiou o atual prefeito nas últimas eleições.
[[ comentario.apelido ]]
[[ comentario.data ]][[ comentario.texto ]]
Comentário removido pelos usuários
[[ resposta.apelido ]]
[[ resposta.data ]][[ resposta.texto ]]