O Instituto Daniel Franco, parceiro do Centro Universitário de Patos de Minas no processo de internacionalização do ensino superior, emitiu nota sobre o caso Madalena. No texto, a instituição repudia o ato praticado e cobra medidas contra o Dalton César Milagres Rigueira, que era professor do Unipam. O Centro Universitário, por sua vez, já havia anunciado o afastamento do professor.
“O Instituto vem a público declarar que repudia veementemente qualquer ato análogo à escravidão, ato de rascismo e, defende a penalização rigorosa para este tipo de crime.
Em razão da parceria firmada com o Unipam (Centro Universitário de Patos de Minas), o IDF tem como dever legal se posicionar sobre a reportagem veiculada neste domingo (20) no programa Fantástico, da TV Globo. A reportagem revelou que o professor da instituição, Dalton César Milagres Rigueira é investigado por manter há 38 anos a senhora Madalena Gordiano, em regime análogo a escravidão pelo Ministério Público do Trabalho.
Ela foi resgatada no dia 27 de novembro, com o apoio da Polícia Federal. “Não se pode admitir que em pleno século 21, este tipo de situação ainda ocorra em nossa sociedade”, declara o presidente do IDF, Daniel Franco.
Após a veiculação da matéria, o IDF acionou oficialmente o Unipam, repudiando o ato praticado pelo funcionário da instituição de ensino. Por conta da relação institucional, o IDF também determinou ao Unipam que adote imediatamente ações rigorosas contra o professor, até que sejam concluídas as investigações pelo MPT. Não admitimos que um ato covarde e abominável, praticado por um funcionário, arranhe na credibilidade educacional do Unipam e, principalmente respingue na parceria que vem sendo brilhantemente executada com o IDF, para beneficiar alunos de países da África.
Esta parceria tem como objetivo levar educação aos menos favorecidos e, minimizar as desigualdades entre os povos. O IDF tem como princípio levar o amor ao próximo e, tem como missão buscar a igualdade entre as pessoas, sempre respeitando uns aos outros, independente de raça, classe social ou credo religioso.
Daniel Franco e toda diretoria do IDF manifesta solidariedade à Madalena Gordiano, se colocando a disposição dela para qualquer tipo ajuda e apoio emocional”.
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