Inaugurada há mais de oito anos, a Unidade de Pronto Atendimento – UPA – de Patos de Minas está precisando de reforma. A estrutura localizada no bairro Jardim Peluzo sofre com a ação do tempo e vem sendo alvo de reclamação por parte dos pacientes. O prefeito Luís Eduardo Falcão informou que vai investir R$ 1 milhão nas obras de melhoria.

A UPA se tornou a principal porta de entrada de pacientes em Patos de Minas. São dezenas de atendimentos diariamente e, diante da superlotação do Hospital Regional e do fechamento do Hospital São Lucas, a Unidade de Pronto Atendimento tem servido também como enfermaria para aqueles que aguardam por uma transferência.

Um dos grandes problemas enfrentados no local pelos pacientes e pelos servidores é a precariedade da estrutura. Fotos e vídeos enviados por pacientes e acompanhantes de pacientes à redação do Patos Hoje mostram buracos em paredes, danos na rede elétrica e na rede hidráulica, pia de banheiro solta, entre outros problemas.

Os pacientes se queixam também do mobiliário disponibilizado pela UPA. O acompanhante de uma paciente falou em levar arame de casa para remendar uma cadeira de banho que estava quebrada. O chuveiro disponível também não suporta a demanda e é alvo de críticas.

A Prefeitura de Patos de Minas e a Secretaria Municipal de Saúde estão cientes da situação e já programaram a reforma completa da Unidade de Pronto Atendimento. O prefeito Luís Eduardo Falcão anunciou a liberação de R$ 1 milhão para fazer a reforma completa da estrutura. Em nota enviada à redação do Patos Hoje, a assessoria de comunicação informou que a licitação para a contratar a empresa que fará a obra já foi concluída.

“Durante todo o ano de 2021, os servidores vêm trabalhando no projeto de reforma e modernização da unidade, bem como no levantamento da compra de novos aparelhos e melhorias na gestão”, informou a nota. O projeto prevê, por exemplo, ampliação da recepção, construção de espaço para educação permanente dos servidores e para abrigar mais leitos de observação, assim como de urgência e emergência.

Agora, a Secretaria Municipal de Saúde e representantes do Consórcio Soberana Brilhante Construções estudam a melhor forma de iniciar a obra sem prejudicar o atendimento aos pacientes.