Os pedintes estão vivendo na Praça do Coreto e continuam causando transtornos para a população.
Antes eles se concentravam nas imediações do terminal Rodoviário e na lagoa Grande. De alguns meses para cá, os moradores de rua passaram a ocupar um outro cartão postal de Patos de Minas. Os pedintes estão vivendo na Praça do Coreto e continuam causando transtornos para a população. Quem se recusa a dar esmolas corre o risco de ser agredido.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a cidade de Patos de Minas já enfrenta problemas com migrantes, andarilhos, moradores de rua, catadores de materiais recicláveis, pedintes e até flanelinhas. Segundo a coordenadora do Creas, Marlúcia Barcelos, só no ano passado, a Prefeitura atendeu 978 pessoas nestas condições.

Mas a cidade ainda continua com um grande número de indigentes nas ruas. A Campanha “Não dê esmolas” lançada há um mês ainda não surtiu efeito e enfrenta reação dos moradores de rua e pedintes. Na manhã dessa quarta-feira (11), a Polícia Militar teve que ser acionada para conter as agressões de um pedinte.

Geová de Souza Oliveira, de 38 anos, foi preso pela Polícia Militar depois de agredir uma mulher de 54 anos. Ele ficou furioso e partiu para cima da mulher que se recusou a lhe dar dinheiro. A senhora foi agredida a chutes. Geová foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da Polícia Civil.

E este não é o único caso. Muitas vezes, pessoas indefesas são coagidas a dar dinheiro para sustentar o vício do álcool e das drogas dos moradores de rua. De qualquer forma, a orientação é para que as pessoas não dêem esmolas. Essa prática estimula a permanência dos indigentes nas ruas.

Autor: Maurício Rocha