Enquanto o arquirrival URT segue a todo vapor na montagem e preparação do elenco para a disputa do Campeonato Mineiro do Módulo II, no Esporte Clube Mamoré o momento é de indefinição. O comando do clube está nas mãos do presidente do Conselho Deliberativo Judas Tadeu do Nascimento por que o modelo de gestão proposto na saída de Antônio Limírio não funcionou.

Os problemas no Esporte Clube Mamoré começaram antes mesmo do fim do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. O dinheiro que existia em caixa acabou e não foi suficiente para pagar as dívidas. O clube ficou devendo cerca de R$ 200 mil. O acerto com os jogadores teve que ser feito com notas promissórias.

O problema maior, no entanto, está no comando do clube. Sandro Gaúcho e Kelson Clemente, que assumiram a direção do Mamoré nos instantes finais da disputa, se dizem decepcionados com o atual momento do clube. Os dois nomes mais cotados para assumir a presidência do Mamoré podem deixar de vez o clube.

Sandro e Kelson reclamam da falta de apoio das pessoas ligadas ao Esporte Clube Mamoré. Além da dívida com os jogadores que conquistaram o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, o clube precisa de dinheiro para começar a montar o elenco que vai disputar o Módulo II a partir do dia 06 de fevereiro.

Existe a possibilidade da realização de um convênio com um grande clube para amenizar nas despesas, mas o futuro do Mamoré é uma icógnita. A expectativa é que a saída seja encontrada na próxima semana.