A confusão envolvendo a internação de um bebê com suspeita de coronavírus no Hospital São Lucas chamou a atenção. Denúncias de que faltavam materiais de proteção para os profissionais de saúde e esterilização de materiais chegaram à Vigilância Sanitária. Após inspeção, um relatório foi encaminhado ao Ministério Público. Nesta sexta-feira (27), após tomar conhecimento de que o local só não foi interditado por ser o principal prestador de serviço de alta complexidade no município, o órgão emitiu uma recomendação para que a Prefeitura assuma a administração do hospital.
"O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da primeira promotoria de justiça de Patos de Minas vem, por meio desta, com o devido respeito, recomendar a vossa excelência que requisite administrativamente os bens e serviços pertencentes ao Hospital São Lucas, ocupando-o temporariamente, em princípio pelo prazo de seis meses, passando a executar atividades ora a cargo do contratado, sobretudo quanto aos serviços de hemodiálise e CTI, ante a urgência da situação", diz a recomendação.
O promotor Rodrigo Taufik, que assina a recomendação, sugere no documento que o prefeito José Eustáquio faça uma ação consorciada com os municípios da região. Na recomendação, o promotor justiça estipula prazo de cinco dias para que a Prefeitura de Patos de Minas assuma a administração do Hospital São Lucas.
A redação do Patos Hoje tentou contato com o prefeito José Eustáquio para saber se a recomendação será atendida, mas não obteve êxito.
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