Uma discussão em um grupo de WhatsApp nesta terça-feira (23) chamou a atenção para um problema que ocorre com frequência e que pode causar sérios danos à saúde. Uma paciente postou uma receita médica com pedido de ajuda para que outros integrantes ajudassem a decifrar quais medicamentos foram prescritos pelo médico. Segundo ela, nem o farmacêutico não conseguiu entender a receita e ela continuava sem tomar os medicamentos e sentindo fortes dores.
O problema parece simples, mas é mais grave do que se imagina. No caso dela, o farmacêutico cumpriu a lei e não vendeu os medicamentos por não entender a receita. Mas já houve caso de paciente que recebeu medicamento errado, também por causa da letra ruim. Em Patos de Minas existe inclusive uma lei que disciplina a forma correta de emissão de receitas médicas e odontológicas.
A Lei Municipal 5.625 obriga que os médicos da rede pública aviem suas receitas usando meios eletrônicos ou letra de forma, para que os medicamentos indicados fiquem legíveis. Embora tenha sido sancionada há quase 20 anos, as reclamações mostram que os médicos que atuam para o município continuam desrespeitando a lei e dificultando a vida de farmacêuticos e pacientes.
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