O Esporte Clube Mamoré ainda não decidiu o que fazer com a estrutura metálica retorcida pelo vento na tarde do último domingo (21). A diretoria esmeraldina aguarda um contato da empresa NIZAPAR Construções, que foi a responsável pela construção do Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz.

Após o incidente, o Corpo de Bombeiros isolou a área. Na manhã dessa segunda-feira (22) técnicos do CREA estiveram no Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e avaliaram os estragos. Eles deverão elaborar um relatório sobre o acidente e as condições da estrutura.

A diretoria do Mamoré também poderá acionar uma perícia para investigar se houve falhas de engenharia ou na execução do projeto. O Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz tem apenas um ano e meio de uso e, segundo os estudantes que faziam trabalho no local, o vento que provocou os estragos não foi muito forte.

A estrutura metálica cobria 300 cadeiras na área vip do Estádio e outras 660 cadeiras na parte de baixo do Estádio. Mais da metade da cobertura foi retorcida pelo vento e o que restou ficou comprometida. De acordo com Wilson Faccin, a preocupação da diretoria do Esporte Clube Mamoré é que muitas telhas ficaram soltas e podem ser levadas pelo vento, provocando novos estragos e até ferindo pessoas.

Diretores da empresa NIZAPAR estão sendo aguardados em Patos de Minas para avaliar os estragos e decidir o que fazer. A diretoria do Mamoré espera uma definição mais rápida para que o incidente não se torne um problema para a liberação do Estádio para a disputa do Campeonato Mineiro do Módulo II, no início do ano que vem.