O Esporte Clube Mamoré vai ter que esperar mais um pouco para se ver livre da ameaça do caso Vitinho. O julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que estava marcado para a tarde desta quinta-feira (19) no Rio de Janeiro, foi adiado para a próxima semana, com data ainda a ser definida.


A ação ainda é do Campeonato Mineiro do Módulo II. O Mamoré foi denunciado por ter escalado o jogador Vitinho com contrato vencido. Mas a carteira emitida pela FMF dava condições para o atleta até o final do campeonato e a rasura em um documento, dentro da Federação Mineira de Futebol gerou dúvidas.


Na primeira instância, o Mamoré perdeu a causa, mas recorreu ao Tribunal Pleno da Federação Mineira e ganhou por unanimidade. A decisão permitiu que a equipe esmeraldina, que terminou a competição com quatro pontos a mais que o segundo colocado do grupo, conseguisse o acesso à elite do futebol mineiro.


A Federação Mineira de Futebol reconheceu o resultado do Tribunal Pleno e deu ao Mamoré o direito de disputar as finais e o acesso à primeira divisão. Mas o Funorte não se deu por satisfeito. O time do norte de Minas, que fez a segunda melhor campanha e ficaria com a vaga no tapetão se a equipe patense fosse punida, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva.


Apesar de estar ligado e de ter interesse direto, o Mamoré não é parte no processo. A ação do Funorte é contra a Federação Mineira de Futebol por ter reconhecido o clube patense como o legítimo vencedor da chave. O julgamento estava marcado para a tarde desta quinta-feira (19), mas foi retirado da pauta. A nova data para o julgamento ainda não foi marcada.


No Esporte Clube Mamoré, diretoria e jogadores estão tranquilos com relação ao caso. O jogador Vitinho, que sofreu com o caso no primeiro semestre, aposta em nova vitória do clube esmeraldino. A diretoria do Mamoré também está confiante e só na estreia do clube na Taça Minas Gerais. O Sapo enfrenta o Tricordiano neste domingo (22).