Começa o julgamento de Leandro Caixeta Alves. Quase 13 anos após o crime, o acusado de assassinar o professor Gilmar Eustáquio da Silva, finalmente está sendo  levado a Júri Popular. Os julgamentos que normalmente acontecem na parte da tarde, desta vez foi antecipado para as 9h da manhã.

Familiares do professor Gilmar foram para o Fórum protestar e cobrar por Justiça. Eles relembraram o sofrimento causado pela perda do educador. Cleber Eduardo é sobrinho de Gilmar. Ele foi o primeiro a entrar no apartamento e descreve a cena de horror encontrada no local.


Gilmar foi morto com mais de 60 facadas e tesouradas. Uma das duas tesouras usadas por Leandro durante o crime, ficou cravada no corpo do professor, que só foi encontrado no dia seguinte. A maioria das perfurações foi nas costas, mas havia cortes também no pescoço e no coração.


Leandro Caixeta Alves, conhecido como Pombinho, foi identificado como autor do crime. Ele confessou o assassinato, mas alegou legítima defesa e ficou preso apenas alguns dias. Ainda hoje, quase 13 anos, após o crime, os familiares cobram por Justiça. Eles esperam que Leandro seja condenado no julgamento de hoje, que embora tenha começado mais cedo não tem hora para terminar.