O caso de dois jovens de 24 e 22 anos que estariam perturbando a vizinha com música no celular e risadas chegou à justiça. A vítima já teria acionado a polícia diversas vezes para cessar as perturbações. No dia do ocorrido, a polícia chegou a ser acionada duas vezes e eles acabaram presos também por desobediência. Já havia várias ocorrências de perturbação envolvendo a vítima e o jovem que mora no local.

O fato aconteceu no dia 21 de setembro, na Rua Dona Luíza, no Bairro Lagoa Grande. Por volta de 0h20, a solicitante informou que havia um grupo de pessoas ouvindo som demasiadamente alto enquanto participavam de uma confraternização. No local, os militares se depararam com os jovens promovendo a confraternização com outras 4 pessoas, consumindo bebidas alcoólicas, fumando narguilé e ouvindo música demasiadamente alta que estava sendo reproduzida a partir de um aparelho celular.

A vítima disse que vinha sofrendo reiteradamente por conta do som alto e das conversas e risadas das pessoas que frequentam a casa de onde vem o barulho.  Ela contou também que já acionou a PM várias vezes anteriormente, que já registrou várias ocorrências sobre o fato e que mesmo assim a perturbação vinda do local não parou. Ela relatou que não consegue dormir e que, por conta disso, está tendo transtornos de sono e de produtividade.

Os acusados confirmaram a confraternização, mas que consideraram que o som não estava alto. Eles disseram que a vizinha estaria implicada com eles e que ela não teve bom senso, agindo de forma desproporcional ao acionar a PM. Os policiais os advertiram do barulho e pediram para não praticarem mais a perturbação.

No entanto, por volta de 2h20, os policiais tiveram que retornar ao local, onde apreenderam o celular e conduziram os dois jovens para a delegacia. Agora, eles devem responder judicialmente por perturbação do sossego alheio e também por desobediência. Já havia 5 ocorrências anteriores envolvendo a vizinha e o jovem que aluga o imóvel.