Uma jovem de 27 anos terá que responder judicialmente por agredir a própria irmã, quebrar a porta e a janela de sua residência e portar uma faca durante uma discussão motivada por ciúmes. O incidente ocorreu no dia 24 de fevereiro de 2025, no bairro Lagoinha, em Patos de Minas, após um dia de consumo de bebidas alcoólicas em um bar. O caso chegou à justiça nesta quinta-feira (27).
De acordo com o relato da vítima, ela estava no Bar com a irmã, e outras pessoas, incluindo uma amiga chamada. Ela afirmou que um homem conhecido tentou se aproximar dela, o que despertou ciúmes na irmã. Em um acesso de fúria, acusada teria atacado a irmã, causando arranhões no pescoço.
Após a confusão, ela foi para casa, mas minutos depois, a irmã chegou ao local enfurecida, portando uma faca. Segundo o depoimento da vítima, a irmã quebrou a janela e a porta da residência, enquanto a vítima se trancou no banheiro e chamou a Polícia Militar.
Em seu depoimento, a acusada admitiu que estava sob efeito de álcool, mas negou ter usado uma faca para ameaçar a irmã. Ela afirmou que a irmã mais nova também havia consumido drogas e iniciado indiretas no bar, o que teria levado à briga. A acusada confessou ter quebrado a janela e a porta da casa ao encontrar seus objetos pessoais jogados na rua, mas insistiu que não portava nenhuma arma.
A testemunha corroborou a versão da irmã mais nova, afirmando que presenciou a agressão no bar e, posteriormente, tentando atingi-la com uma faca em casa. A PM também constatou os danos no imóvel e registrou fotos como prova.
A Polícia Militar localizou a acusada tentando se esconder entre árvores na Rua Anicésio Vieira. Ela apresentava hematomas no braço, mas recusou atendimento médico. Foi presa em flagrante, mas liberada após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer ao Juizado Especial Criminal de Patos de Minas.
Ela deve responder por lesão corporal, ameaça e dano. Como se trata de infração de menor potencial ofensivo, o caso será julgado no Juizado Especial Criminal.
A irmã mais nova, que estava acompanhada do filho e da testemunha, demonstrava-se abalada e com medo de novas agressões. Foi levada pela PM para a casa da mãe. O caso chama atenção para os perigos da mistura de álcool e violência doméstica, reforçando a importância de medidas judiciais para evitar novos episódios.