A etapa final dos Jogos do Interior de Minas (JIMI 2011), que acontece até domingo (16), em Patos de Minas, na Região do Alto Paranaíba, trouxe novidades para os participantes. Neste ano, Governo do Estado e a Prefeitura de Patos de Minas somaram esforços para oferecer um ambiente mais adequado aos atletas, através de investimentos em infraestrutura e tecnologia.
“Desde que soubemos da escolha de Patos de Minas como cidade sede da etapa estadual do JIMI estamos nos preparando. Uma equipe de dez profissionais foi direcionada especificamente para organizar o evento e nossa prefeita nos deu todos os subsídios. Dessa maneira, procuramos desenvolver um trabalho comprometido para receber da melhor forma possível todas as delegações participantes”, disse o secretário Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Gabriel Savassi.
Segundo o superintendente de Esporte de Rendimento e de Participação da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude, Frederico Oliveira Motta Pessoa, a parceria entre o Governo do Estado e o município fez com que, pela primeira vez na história do JIMI, todos os espaços de competição tivessem placar eletrônico e o tempo dos nadadores fosse marcado digitalmente, sensível ao toque.
Além disso, ele explicou que foi instalado no ginásio de vôlei um piso emborrachado, que reduz impacto e faz com que o atleta escorregue menos. “Esse tipo de piso é utilizado em grandes competições, como a Super Liga de Vôlei e nos jogos olímpicos e isso, além de melhorar a qualidade técnica dos jogos, faz com que o atleta se sinta estimulado e valorizado, já que grandes ídolos passaram por ali. Torna a competição mais profissional”, relatou o superintendente.
O jogador de vôlei da equipe de Três Corações, David Anacleto, de 21 anos, disse que a marcação desse tipo de quadra é outro ponto positivo, já que os pisos convencionais contam com as linhas para outros jogos como basquete e futsal. “Temos mais noção do espaço, pois há uma marcação específica para o vôlei”, informou o garoto. Para o técnico de David, professor Antônio Resende, o risco de lesão também é menor. “Essa é uma condição bem favorável ao atleta”, completou o técnico.
O coordenador do Comitê do JIMI, Daniel Pereira Lopes, explicou que todas as quadras disponibilizadas, piscinas e pistas de atletismo têm medidas oficiais e que os locais de competição do taekwondo e judô também atendem as especificações técnicas. “Esse é apenas um exemplo, já que temos outros espaços disponibilizados para as demais modalidades que também estão adequados”, declarou o coordenador. A segurança e integridade dos atletas é outro importante fator lembrado por Daniel. “Temos segurança 24 horas nos alojamentos e profissionais de enfermagem e fisioterapia em todos os locais de competição”, informou.
Para o técnico do time de vôlei de Itabirito, Lucas Almeida, a estrutura oferecida e a qualidade técnica dos atletas superaram suas expectativas. “Esse é um nível muito profissional, com vários atletas de destaque e a estrutura oferecida está à altura”, enfatizou Lucas.
Para sua atleta, Kênia Barros, o JIMI apresenta-se também como uma chance para novas oportunidades. “Espero que o JIMI me abra portas. Já joguei em outras edições e um olheiro que estava na arquibancada me viu jogar e me chamou para um teste num grande clube”, disse a atleta. Ela chegou a jogar profissionalmente, mas teve que se ausentar das quadras porque foi mãe recentemente. “Tenho prazer em jogar e por isso estou de volta”, informou Kênia.
Mais novidade
Outra iniciativa da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ) para o JIMI 2011 é a realização da parte prática do curso de Arbitragem Paraolímpica de Atletismo e Natação, com 14 horas/aula. Uma ação que conta com a parceria da Academia Paraolímpica Brasileira - órgão vinculado ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) - e a Associação de Amigos do Instituto São Rafael.
Os 100 árbitros inscritos na qualificação irão atuar nas provas de atletismo e natação dos paraatletas, que acontecerão nesta sexta-feira (14) e vão até domingo (16). Dessa forma eles colocarão em prática os conhecimentos adquiridos em uma experiência monitorada e instruída pelos professores do CPB e terão um contato direto com a realidade dos jogos voltados aos competidores com deficiência. A iniciativa visa capacitar os árbitros que já atuam nestas duas modalidades sobre as especificidades das adaptações às regras para o esporte paraolímpico.
A parte teórica do curso, com 16 horas/aula, foi promovida em Belo Horizonte, quando foram ensinados sobre o regulamento dos jogos paraolímpicos e a metodologia utilizada para o agrupamento dos atletas de acordo com as diversas possibilidades de sequelas motoras e sensoriais.
Fonte:
Agencia Minas
[[ comentario.apelido ]]
[[ comentario.data ]][[ comentario.texto ]]
Comentário removido pelos usuários
[[ resposta.apelido ]]
[[ resposta.data ]][[ resposta.texto ]]