As amizades nem sempre são confiáveis! O funcionário de uma empresa de obras em Patos de Minas comprovou isso na madrugada desta quinta-feira (11). Ele emprestou sua bicicleta e dinheiro para um amigo comprar bebida e acabou ficando na espera. Lucas Francisco de Santana, 31 anos, só foi encontrado no início desta manhã após se divertir para valer com drogas, mulheres e bebidas. Ele nega o crime.
A vítima contou que estava consumindo bebidas com Lucas na Avenida Dilermano Gomes de Deus, no Jardim Recanto, quando teria lhe entregado R$50,00 e a bicicleta para que ele pudesse comprar corotes de pinga. Isso teria acontecido por volta das 23h30. Antes, Lucas já havia feito outra viagem. No entanto, para sua indignação, Lucas acabou desaparecendo com o dinheiro, bicicleta e as bebidas que iria comprar.
A Polícia Militar foi acionada e, por volta das 8h30, Lucas acabou sendo encontrado pelos policiais em um comércio e levado para a delegacia. A bicicleta que estava sem danos também foi localizada. Em entrevista, Lucas confirmou que, durante a madrugada, havia se envolvido com mulheres, bebidas e drogas, não retornando com o veículo do companheiro, como havia prometido. O rapaz também disse que teria ido a uma Casa de Encontro.
Sem muita preocupação, ele negou o furto da bicicleta, dizendo apenas que não a devolveu. Com relação ao dinheiro, Lucas falou que havia vendido dois anéis, um de ouro e outro de prata, para o companheiro e que só tinha de lhe devolver R$20,00. O amigo negou a versão do ex-colega. Segundo a vítima, não comprou nenhum anel e que a bicicleta já estava até vendida. “Estou aqui na delegacia perdendo tempo. Nunca mais eu bebo na minha vida”, disse.
Lucas foi preso por apropriação indébita. O dinheiro não foi recuperado. Na delegacia, os ânimos chegaram a ficar exaltados. A vítima chegou a pedir aos policiais para “conversar” com Lucas dentro da cela. Lucas informou que já possui passagens por furto e roubo. “Se eu tivesse furtado a bicicleta, ela nem existia mais, disse. Para completar, também relatou que o ex-colega não precisava da bicicleta porque possui moto e carro.
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