Foi levado a Júri Popular nesta sexta-feira (21) no Fórum de Patos de Minas, o homem acusado de matar o próprio tio a golpes de faca e de facão. Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e falsidade ideológica e acabou sendo condenado a 13 anos de prisão em regime fechado.
O crime aconteceu na noite do dia 17 de agosto do ano passado na cidade de Lagoa Formosa. De acordo com os autos, a vítima Antônio da Conceição Araújo estava em casa com Elisângela Pereira Souza bebendo e ouvindo música. Incomodado, o sobrinho José Araújo de Oliveira desligou o padrão.
Antônio foi até o portão e os dois iniciaram uma discussão. Em dado momento, José Araújo passou a desferir facadas e golpes de facão no tio. Depois de cometer o crime, José Araújo entrou na casa e informou para Elisângela que tinha matado Antônio e que só não a mataria porque ela estava grávida.
Segundo a denúncia do Ministério Público, além do desentendimento por causa do barulho, o crime teve outra motivação. José Araújo teria cometido outro homicídio e estaria em Lagoa Formosa usando nome falso de Matheus Lima de Souza. Foi assim que ele se apresentou no dia da prisão. O tio Antônio teria ameaçado contar a verdade.
A acusação no Tribubal do Júri contou com a participação do promotor de justiça Guilherme Ferreira Hack e o advogado Cássio Araújo. Eles pediram a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado e falsidade ideológica. Os jurados também consideraram José Araújo culpado, com pena fixada em 13 anos de prisão.
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