O Hospital HNSF publicou um comunicado para explicar os procedimentos utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19 e o uso do Tocilizumabe em casos graves da doença. O documento traz estudos científicos que comprovam benefícios no uso do medicamento em determinados pacientes. O comunicado explica, no entanto, que o Tocilizumabe não garante 100% de cura.

Estudo divulgado em 07 de Janeiro mostra que, em pacientes admitidos no CTI, a taxa de mortalidade dos que receberam Tocilizumabe foi de 28%, contra 36% em pacientes que não receberam; houve uma redução da chance de morte de 24% e houve redução de 10 dias de tempo de permanência no CTI em pacientes quer receberam Tocilizumabe.

Segundo o comunicado do HNSF, o medicamento vem sendo adotado em outros países como Reino Unido e Estados Unidos. “Assim, o Corpo Clínico do HNSF tem indicado a possibilidade do uso do Tocilizumabe para alguns pacientes com COVID-19 grave, necessitando de uso crescente de oxigênio e com exames mostrando alta atividade inflamatória, sem resposta ao uso de corticosteróides, como uma possibilidade adicional ao tratamento padrão”.

O HNSF explica que os médicos assistentes tratam a questão com transparência com os pacientes, responsáveis e familiares. É claramente informado que o uso do medicamento é uma tentativa de reduzir a gravidade da COVID-19 e reduzir a chance de morte, mas que não há garantia de sucesso.

“Diante de uma doença tão grave, em sua forma complicada, diversas instituições de saúde privadas no Brasil, na busca de tentar salvar o maior número possível de pessoas, passaram a incorporar o Tocilizumabe no arsenal terapêutico para COVID-19. E é justamente nesse sentido que o HNSF, assim como outros hospitais privados da cidade, tem buscado selecionar pacientes que podem se beneficiar do uso da medicação, recomendando a utilização do medicamento em alguns casos de COVID-19 grave”, concluiu.

Veja a íntegra do comunicado sobre o uso do TOCILIZUMABE