Parece notícia repetida, mas não é! Mais uma vez a empresa Grupos Turismo em causando transtornos inimagináveis aos seus clientes. Desta vez, a empresa deixou uma senhora de 70 anos sem passagem, sem reserva e sem rumo no aeroporto de Lisboa em Portugal. A vítima, relatou que foram tantos transtornos que ela precisou de auxílio médico. Segundo a Polícia Civil, as pessoas que desejam alguma medida contra a empresa precisam se dirigir até a delegacia no bairro Caiçaras e fazer uma representação formal. Só assim a empresa poderá ser responsabilizada.
De acordo com a senhora de 70 anos que preferiu não se identificar, ela procurou a Base Comunitária Móvel da Polícia Militar para registrar o boletim de ocorrências. Segundo ela, fechou um contrato com a Grupos Turismo no mês de julho. Ela contou que, na hora de fechar o acordo, pagou R$15 mil à vista e tudo foi a mil maravilhas. Entretanto, a viagem foi um terrível pesadelo.
Durante entrevista concedida à imprensa, a mulher disse que tinha como destino a cidade de Cork no sul da Irlanda. Até chegar lá, algumas escalas teriam que ser feitas. “Em todos os lugares que eu cheguei eu passei por inúmeros transtornos. Quando eu cheguei em Lisboa e fui fazer o check-in, o pessoal nunca tinha ouvido falar no meu nome. Não tinha passagem, não tinha reserva não tinha absolutamente nada no meu nome” disse ela.
Segundo a vítima, ela ficou absolutamente sozinha e sem nada em um país europeu. “Eu fiquei desesperada, comecei a passar mal e tive que pagar do meu próprio bolso” relatou a mulher. As filhas dela ainda precisaram ajudar financeiramente porque, enquanto a mulher estava em Lisboa, foram feitas duas compras em seu cartão de crédito para viagens dentro do Brasil. “Elas fizeram duas compras no meu cartão sem eu ter conhecimento” disse a mulher.
Nós tentamos entrar em contato com a empresa, mas não tivemos resposta. Nossa equipe também foi até a sede da empresa, tentamos falar com a Karina Rezende Lacerda, uma das proprietárias da empresa, mas também não conseguimos. As empresárias Karina Rezende e Amanda Braga Reis, juntamente com a advogada Carla Vasconsellos, chegaram a vir até a sede do Patos Hoje em data anterior explicando a situação, mas os transtornos não pararam de acontecer.
De acordo com a Polícia Civil, as pessoas que desejam alguma medida contra a empresa precisam se dirigir até a delegacia no bairro Caiçaras e fazer uma representação formal. Só assim a empresa poderá ser responsabilizada.