A mãe de uma garota de 12 anos procurou a Polícia Militar nesta segunda-feira (04) em Patos de Minas após receber uma carta escrita pela filha. A menina relatou que sofreu diversos abusos por parte de um primo de 50 anos. Ele negou todas as acusações. O Conselho Tutelar foi acionado e, junto com a Polícia Civil, tomará as demais providências.
De acordo com informações da Polícia Militar, a mãe da garota procurou a Base da Polícia Militar e relatou que há cerca de um mês tomou conhecimento através de uma carta, escrita pela sua filha, que em datas passadas, ela teria sido vítima de abuso sexual. A carta foi apresentada aos policiais e o Conselho Tutelar acionado para acompanhar a ocorrência.
Juntamente com a Conselheira e a mãe da adolescente, os policiais foram até a casa dela, onde conversaram com a garota. Ela relatou que, no natal de 2019, teria ido para a casa dos primos, proprietários de uma padaria, sendo que a prima teria lhe pedido para ajudar o acusado na cozinha do comércio.
No entanto, no local, ele teria passado a mão no corpo dela e tentado beijá-la, momento em que ela falou para ele parar senão iria gritar. Ainda de acordo com a menor, sempre que ela iria para a casa dele, brincar com as primas, ele tentava abusar dela. E por diversas vezes ele teria passado as mãos no corpo e nas partes íntimas dela.
Ela contou ainda que ele a fez tocar no órgão genital dele, tendo, em uma dessas vezes, "saído uma coisa branca". Ela também relatou que na última vez que dormiu na casa do acusado, no início do mês de março, acordou com ele, sem roupas, em cima dela. Então, ela disse que iria gritar e ele saiu do quarto.
Segundo a garota, estava com receio/vergonha de contar para a mãe, por isso escreveu a carta relatando o ocorrido e entregou para a sua amiga e prima, que achou melhor entregar para a mãe dela. A adolescente ainda relatou que resolveu contar para a amiga porque estava com medo que ele fizesse com a irmã dela e com as filhas dele, todas menores de idade, o mesmo que fez com ela.
A mãe da adolescente informou que não acionou a Polícia Militar anteriormente porque temia pela saúde da tia dela, mãe do acusado. A carta ficou com a conselheira tutelar que dará continuidade às providências.
Os policiais foram até a residência do acusado e, quando questionado sobre as acusações, ele negou ter participado de todos os fatos narrados e ainda relatou que na cidade de Janaúba/MG já ouviu histórias semelhantes sobre a menor. A ocorrência foi registrada e repassada para a autoridade policial que tomará as demais providências.
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