Uma garota de apenas 10 anos de idade, que passou três dias sendo tratada pela UPA como se estivesse com uma virose, teve que ser internada às pressas nessa terça-feira (26) para fazer uma cirurgia de apêndice em um hospital particular. O diagnóstico equivocado do serviço de saúde deixou a mãe da menina revoltada.
A frentista Carla Mota acionou a imprensa na tarde dessa terça-feira (26), para reclamar da saúde pública. Mas desta vez o alvo não foi a demora no atendimento e sim a qualidade do serviço prestado na Unidade de Pronto Atendimento da avenida Marabá. A filha dela, Eduarda Mota, passou duas vezes pela UPA e voltou para casa sem revolver o problema.
Eduarda foi levada à UPA pela primeira vez na sexta-feira. O médico que fez o atendimento diagnosticou uma virose, receitou antibióticos e pediu um exame. Na segunda-feira, a mãe voltou à unidade de saúde para apresentar o exame e voltou para casa com mais um diagnóstico de virose e com o estado de saúde da filha ainda pior.
Desesperada, a mãe decidiu procurar um hospital particular. A garota foi levada imediatamente para a sala de cirurgia. Ela apresentava um quadro de Apendicite que já havia inclusive supurado. O tratamento foi realizado com sucesso e a mãe Carla decidiu levar o caso a público para que situações como esta não voltem a acontecer.
Carla reclamou do atendimento que é feito na Unidade de Pronto Atendimento da avenida Marabá e pediu que os médicos tenham mais atenção com os pacientes para que casos como este não voltem a acontecer.
A direção da Unidade de Pronto Atendimento informou que vai analisar o caso e fará um pronunciamento nesta quinta-feira (27).
Autor: Maurício Rocha
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