Funcionários do Hospital Regional Antônio Dias entraram em greve nesta quinta-feira (07) por tempo indeterminado. A paralisação é um protesto contra a proposta do Governo do Estado de terceirização dos serviços de saúde para as chamadas Organizações Sociais – OS. Os serviços essenciais não poderão ser paralisados.
Os servidores do Hospital Regional enumeram uma série de fatores para afirmar que a adesão às Organizações Sociais pode trazer prejuízos para o atendimento a população. O principal argumento deles é o resultado ruim obtido por outros estados que passaram a administração de seus hospitais para organizações, como ocorreu no Rio de Janeiro.
Outro exemplo citado pelos servidores é o Hospital São Lucas aqui mesmo em Patos de Minas. O tempo em que Ruy Muniz administrou a unidade hospitalar, o modelo era de uma Organização Social – a Âmbar Saúde. Eles temem que os serviços sofram uma piora da qualidade, além do sucateamento dos equipamentos do Hospital Regional como ocorreu com o Hospital São Lucas.
A paralisação atinge diferentes setores do Hospital Regional. O Sindicato da categoria não soube precisar quantos servidores e quais setores aderiram à greve. A entidade se compromete, no entanto, em manter o mínimo estabelecido por lei que é de 30% dos funcionários trabalhando para manter os atendimentos aos pacientes.
O Governo do Estado enviou nota recentemente ao Patos Hoje informando que a implantação da OS nos Hospitais Regionais do Estado ainda está em estudo. Entretanto, na semana passada, o Executivo publicou um Decreto com normas para a utilização dos servidores públicos da saúde nas Organizações Sociais.
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