O presidente da Fundação Hospitalar de Minas Gerais - FHEMIG, Jorge Nahas, passou os últimos dias em Patos de Minas tentando resolver o impasse entre os médicos do Hospital Regional e o Ministério Público. O órgão expediu uma recomendação para fazer com que os profissionais de saúde cumpram a carga horária estabelecida em contrato.
Segundo o Ministério Público, existem contratos de trabalho firmados entre médicos e a Fundação Hospitalar de Minas Gerais – FHEMIG – que não estão sendo cumpridos em sua totalidade. O órgão recebeu denúncia, por exemplo, de profissionais que bateram o ponto, mas que não permaneceram no hospital para atender os pacientes.
A recomendação foi expedida no final do ano passado. Desde então, a direção do Hospital Regional e a Fhemig vêm buscando alternativas para resolver o problema. Esta semana, o presidente da Fundação se reuniu com os médicos, com o prefeito José Eustáquio, com o Ministério Público e com a reitoria do Unipam, que também pode ajudar a solucionar o problema.
Jorge Nahas propôs aos médicos continuarem fazendo plantões alcançáveis, aqueles em que o profissional fica fora do hospital e só comparece em caso de necessidade. Entretanto, nessa modalidade o salário é bem menor e os médicos não aceitaram. O presidente da Fhemig também estuda a contratação de médicos de outras regiões e apoio da Prefeitura para cobrir os plantões em que não houver médicos.
Isso por que, sem um acordo, muitos médicos anunciaram que vão deixar o Hospital Regional Antônio Dias. Se isso realmente acontecer, os pacientes que necessitam de atendimento poderão sofrer ainda mais com a espera. Os responsáveis pelo Hospital Regional, no entanto, estão confiantes de que o problema será resolvido.
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