Funcionários da CEMIG e o Corpo de Bombeiros trabalham no corte da enorme árvore.

Um pé de jatobá, árvore protegida por lei, será derrubado nesta quarta-feira (27) em Patos de Minas. Isso porque ele está condenado e já até fez vítima. Como a árvore é enorme e ameaça, além da população também a rede elétrica, uma operação conjunta entre Corpo de Bombeiros e Cemig foi planejada. A Rua São Geraldo foi interditada entre a Rua Quirino Fonseca e Rua José Caixeta.

O pé de jatobá está em um rancho de mesmo nome na Rua São Geraldo. O Senhor Francisco José de Souza, 86 anos, é o proprietário do imóvel. Segundo ele, a árvore enorme possui 55 anos de idade e cerca de 20 metros. O tronco da árvore impressiona, mas agora não ficará mais de pé. Ele foi condenado pelo Corpo de Bombeiros e terá que ser derrubado.

E não terá outra forma mesmo. O tronco está todo comprometido na base. Os galhos também já perderam a força e até fizeram uma vítima esta semana. O Senhor Francisco disse que foi chamado às pressas na segunda-feira (25) quando uma senhora havia acabado de ser atingida por um galho bem pesado da árvore.

Ela ficou desacordada por alguns minutos, mas não precisou de atendimento médico. O acidente deixou a mulher com um corte na cabeça. Ela esperava o ônibus na calçada, bem debaixo do enorme pé de jatobá, quando o galho despencou lá de cima. Nesta quarta, ainda foi possível ver o galho no canto da calçada.

Diante da ameaça, a única alternativa foi mesmo derrubá-lo. A árvore que fez história e inclusive deu nome ao rancho onde várias pessoas tinham o costume de se divertir em Patos de Minas será cortado em operação montada pelo Corpo de Bombeiros e uma Empresa terceirizada da CEMIG. Segundo o Senhor Francisco, a diretoria de Meio Ambiente e o IEF, haviam proibido a derrubada do jatobá, devido à legislação ambiental.

O trânsito na Rua São Geraldo foi interditado no local. Todos que forem trafegar pela via deverão pegar um desvio. O fornecimento de energia também poderá ser desligado. O Corpo de Bombeiros informou que o trabalho deverá acontecer da forma mais ágil possível para diminuir os transtornos para a população.

Autor: Farley Rocha