Os Estados Unidos e aliados pediram nesta segunda-feira (7) à Rússia, durante reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), para permitir a passagem segura de civis em cidades ucranianas sitiadas e ajuda a áreas de combate, dizendo que a crise humanitária na Ucrânia está se deteriorando rapidamente.
Enviados de muitos países, incluindo EUA, Irlanda e França, bem como o chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, alertaram sobre o número crescente de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, e pessoas deslocadas.
"Precisamos do compromisso firme, claro, público e inequívoco da Rússia para permitir e facilitar o acesso humanitário imediato e desimpedido para parceiros humanitários na Ucrânia", disse a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, na reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada para discutir a crise humanitária.
A Rússia ofereceu aos ucranianos rotas de fuga para a Rússia e Belarus, sua aliada próxima, na manhã de segunda-feira, depois que as tentativas de cessar-fogo para retirada no fim de semana falharam.
"Não conheço muitos ucranianos que desejam buscar refúgio na Rússia. Isso é hipocrisia", disse o embaixador da França, Nicolas de Riviere.
Mais de 1,7 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia, muitas empresas ocidentais se retiraram da Rússia e o Ocidente impôs duras sanções aos bancos russos e ao presidente Vladimir Putin.
Vassily Nebenzia, enviado russo à ONU, acusou as autoridades ucranianas de não permitir que civis fugissem.
Moscou, que nega atacar civis, prometeu levar adiante a campanha que lançou em 24 de fevereiro e chama de "operação militar especial".
Fonte: Agência Brasil
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