Um gesto de solidariedade e amor. Neste mês de setembro, a campanha é para conscientizar as pessoas a serem doadoras de órgãos. Nesta sexta-feira (23), a equipe responsável pelas doações em Patos de Minas fez uma mobilização com os funcionários do Hospital Regional e falou sobre os números de doações conquistados nos últimos anos.
O Setembro Verde já está mobilizando as pessoas para a importância das doações de órgãos. Camisetas, faixas e cartazes foram confeccionados para a campanha. Segundo a técnica de enfermagem, Paula Aparecida Braga, que faz parte da equipe de captação de órgãos do Hospital Regional, 283 camisetas pedindo as pessoas para que sejam doadoras foram produzidas.
Paula destacou o número de doadores conquistados nos últimos anos em Patos de Minas. No ano de 2014, foram 25 doadores, sendo que 10 de múltiplos órgãos e 15 de córneas. Oitenta pessoas foram beneficiadas com as doações. No ano de 2015, foram 15 doadores, sendo que 11 de múltiplos órgãos e 4 de córneas para 66 pacientes. Em 2016, o Hospital Regional já conseguiu 9 doadores, sendo que 6 de múltiplos órgãos e 3 de córneas. Cerca de 36 pessoas foram beneficiadas.
A enfermeira também falou sobre todo o processo que envolve a doação de órgãos e esclareceu alguns mitos. “Tudo é feito com muita seriedade e obedecendo todos os procedimentos. Vários exames são feitos para não haver qualquer dúvida, obedecendo o protocolo”, reforçou. Ela também informou que o corpo do doador é entregue para a família em perfeitas condições.
E para comprovar a importância das doações, Denílson de Morais Castro, 44 anos, fez questão de falar. Bastante debilitado e com poucas chances de viver, apenas um novo coração poderia lhe salvar. Foi aí que em 2003, ele teve a notícia de um doador. Uma jovem de 26 anos acabou lhe permitindo viver. “Fiquei em êxtase com o novo coração. “Minha pressão era 8 por 5 e agora é 12 por 8”, falou agradecido.
Para que casos como o de Denílson continue acontecendo, Paula destacou que é importante as pessoas manifestarem claramente para a família que desejam ser um doador de órgão. A enfermeira informou que é a família que tem o direito de decidir, porém se as pessoas em vida tiverem deixado isso claro, ficará mais fácil a decisão. “Como se fosse o último desejo”, disse.
Autor: Farley Rocha
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