O coelhinho, símbolo da Páscoa, distribuiu chocolate para os alunos.

Situada em uma região de conflito, a Escola Estadual Coronel Osório, no Bairro Brasil, recebeu nesta quarta-feira (01) o espírito da Páscoa. Uma empresa de agronegócio de Patos de Minas distribuiu caixas de bombons para os cerca de 80 alunos da escola e promoveu a verdadeira paz. “É bombom com amor,” disse um garotinho.

A surpresa deixou as crianças com um brilho nos olhos de dar gosto. Com todos reunidos no pátio da escola, eles puderam brincar com o Coelhinho da Páscoa, que chegou todo de branco.  Eles ainda receberam uma caixa de bombom que vai poder ser compartilhada com toda a família nesse domingo de páscoa.

Alisson Gomes de Oliveira, de apenas 7 anos, não desgrudou da caixa de bombom. Foi ele que disse que foi “bombom com amor”. O Andrei Vitor Marques, também de 7 anos, também fez questão de dar entrevista e foi além do colega. Segundo ele, a caixa de bombons veio com “amor, vida e carinho”, ingredientes da verdadeira Páscoa.

A analista de marketing da empresa, Paula Teixeira, destacou que escolheram a escola porque sabem da carência dos alunos e porque conhecem o trabalho da diretora. Ela informou que este foi o primeiro contato com os estudantes e outros encontros acontecerão. Ela disse que a empresa está implantando um projeto social na escola: o Inclusão Digital.

Paula aproveitou para destacar que a Páscoa Solidária não foi só chocolate. Ela disse que ficou muito grata com o momento que, segundo ela, representou muito carinho. Todos da empresa aproveitaram para tirar fotos com as crianças e se divertiram com os estudantes que não desperdiçaram a visita, principalmente do coelhinho.

A diretora da escola, Mara da Conceição Alexandre, falou sobre o trabalho realizado na escola que está situada em uma região conflituosa da cidade. “Todos têm o maior respeito pela escola”, destacou. O Coronel Osório fica entre o bairro Nossa Senhora Aparecida e o São José Operário, região que já foi palco de vários crimes violentos motivados por rixas entre grupos rivais.

Os muros pichados da escola mostram a realidade do local, mas no interior da escola a situação é diferente. Mara destacou que a escola trabalha com a pedagogia do amor e o tratamento oferecido aos alunos é individualizado. “Eles são tratados com respeito, por isso todos respeitam a escola e os profissionais”, ressaltou.

Autor: Farley Rocha