Representantes da Secretaria de Estado da Saúde, Fhemig, Superintendência Regional de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, SUSFácil, Santa Casa, Conselhos Municipal e Estadual de Saúde e Ministério Público se reuniram nessa terça-feira (09) por meio virtual em busca de alternativas para resolver o problema da saúde na região. A Santa Casa ainda não conseguiu concluir a habilitação dos leitos junto ao Ministério da Saúde e a UPA e o Hospital Regional ficaram sobrecarregados com o fechamento do Hospital São Lucas.
Segundo o integrante do Conselho Estadual de Saúde, Pedro Cunha, a boa notícia é que as obras de construção da maternidade e do bloco cirúrgico da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas, que estavam previstas para serem concluídos em dezembro, foram adiantadas e devem ser entregues no final deste mês.
Pedro ressaltou que uma grande dificuldade é com relação ao custeio dos atendimentos para a população carente. Por enquanto, segundo ele, a Santa Casa será mantida pela Prefeitura e pela comunidade, até a habilitação dos serviços pelo Ministério da Saúde. O Estado de Minas, através da Secretaria de Estado da Saúde, estuda uma forma de custeio, visando ajudar o município e consequentemente as outras cidades aqui referenciadas.
Com relação ao Hospital Regional Antônio Dias, a informação é de que a unidade hospitalar está sem pacientes acometidos pela COVID desde 30 de outubro. Ao mesmo tempo que a UPA está com uma superlotação pós pandemia. “São pacientes que não tiveram como tratar suas enfermidades, muitos deixando agravar sua saúde, além dos sequelados da COVID”, informou Pedro.
O conselheiro relatou que é grande a fila do SUSFACIL, com pacientes aguardando transferência na UPA, inclusive pacientes da oncologia. De acordo com ele, durante a reunião ficou acertado que a Administração Municipal vai estudar, junto a controladoria e advocacia, uma forma de contratar profissionais e ceder para o Hospital Regional, para que não faltem especialistas.
Esta foi a terceira reunião entre representantes dos órgãos de saúde em busca de soluções para o vazio assistencial na região. “Temos que ressaltar que as autoridades da saúde, tanto municipais e estaduais estão empenhadas em solucionar a situação, mesmo que algumas por tempo determinado, aguardando a ampliação de serviços na Santa Casa. O Controle Social tem participado e acompanhado as reuniões e esforços dos gestores no enfrentamento dos problemas. Esperamos que as decisões tomadas surtam efeitos rapidamente”, concluiu Pedro.
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