Foto: Dárcio Rodrigues

A diretoria do Poços de Caldas Futebol Clube enviou nota à redação do Patos Hoje esclarecendo dúvidas pelo não comparecimento do time ao Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz para a partida contra o Esporte Clube Mamoré. O jogo estava marcado para a tarde do último sábado, mas os visitantes não compareceram alegando problemas de saúde. No comunicado, o presidente do Vulcão também pede desculpas pelo incidente.

O presidente do Poços de Caldas Futebol Clube, Fernando Guerreiro Galan, inicia o comunicado pedindo desculpas à Imprensa de Patos de Minas e aos atletas, à comissão técnica, à diretoria e aos torcedores do Mamoré. “No último sábado, a delegação do clube estava em Patos de Minas, mas, em virtude de 13 dos 18 atletas que viajaram terem apresentado sintomas de intoxicação alimentar, o time não reuniu condições de entrar em campo” esclareceu o dirigente.

A partida entre Mamoré e Poços de Caldas era válida pela sexta rodada do Módulo II do Mineiro, mas acabou não acontecendo. De acordo com o presidente, o problema com o grupo foi percebido, inicialmente, na noite de sexta-feira, quando três jogadores e o técnico Sandro Gaúcho passaram mal. “No dia seguinte, mais dez atletas tiveram os mesmos sintomas e receberam os cuidados do médico Rômulo Ferreira da Silva, do Mini-Hospital (UPA) de Patos de Minas, que, inclusive, atestou os jogadores e disse que nenhum deles tinha condição de jogar a partida” explicou.

Fernando lembrou que o supervisor de futebol do clube, Luiz Antônio Sebastião, foi ao estádio e levou a documentação comprovando os acontecimentos e lamentou que o fato tenha gerado dúvidas da honestidade da diretoria do Poços de Caldas Futebol Clube. “É importante esclarecermos que não existia outro motivo para que o Poços de Caldas não entrasse em campo. A não realização da partida contra o Mamoré também trouxe prejuízos ao clube do Sul de Minas, que viajou exatos 1226 quilômetros, alimentou-se e hospedou-se em Patos de Minas, mas não pôde, por motivos maiores, entrar em campo”, explicou o dirigente.

O Poços de Caldas informou que gastou valores superiores a R$ 7 mil. Apesar do prejuízo a diretoria informou que pensou apenas na saúde dos atletas. O presidente lembrou ainda que, em virtude do cancelamento do jogo, os valores podem ainda aumentar, pois o time terá que disputar novamente a partida em Patos de Minas, dobrando os gastos.

“Então, mais uma vez, pedimos desculpas pelo incidente, que também poderia ter acontecido com a delegação do Mamoré, pois todos nós estamos sujeitos a esses tipos de problemas” finaliza Fernando Guerreiro Galan, presidente do Poços de Caldas.

A partida não realizada entre Mamoré e Poços de Caldas será decidida pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federal Mineira de Futebol. O árbitro da partida relatou na súmula, simplesmente, que o Poços de Caldas não compareceu a campo para enfrentar o Mamoré. O time de Patos de Minas quer os três pontos.