A Caravana da Saúde foi instituída em abril deste ano e já percorreu mais de 10 municípios mineiros. Cerca de 400 mil assinaturas foram coletadas até agora. De acordo com o deputado Carlos Mosconi, presidente da comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Minas, a meta é chegar a 1,5 milhão de assinaturas para que a proposta seja encaminhada ao Congresso Nacional.
O setor de saúde é apontado pela população como o maior problema dos brasileiros. Como o Governo Federal e o Governo Estadual não investem o necessário, sobra para os municípios socorrerem a população. A lei determina que as prefeituras invistam pelo menos 15% da arrecadação em saúde. De acordo com a prefeita Beia Savassi, em Patos de Minas, os gastos com saúde vão passar de 27% da arrecadação este ano.
Segundo o deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa, ao fazer com que o Governo Federal invista um percentual mínimo de 10% do orçamento em saúde, poderá sobrar mais dinheiro para os municípios investirem em outras áreas prioritárias. “O que nós queremos é melhorar a vida das pessoas, já que a maior demanda da população é por saúde”, afirmou.
Questionado se a cobrança por mais investimentos será feita também ao Governo do Estado, o deputado Carlos Mosconi disse que o Governo Mineiro já assinou um Termo de Ajustamento de Conduta e que deverá começar a cumprir a lei de investir pelo menos 12% do orçamento em saúde a partir de 2014. Hoje o Governo do estado investe pouco mais de 5%.
Autor: Maurício Rocha
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