A morte de um menino de apenas dois anos de idade na cidade de Varjão de Minas deverá ser alvo de investigação. A criança passou dia na casa da babá e foi entregue para a mãe enrolada em um cobertor. Ao perceber que o menino estava frio e não respirava, a mãe correu para o hospital, mas os médicos constataram o óbito.
A Polícia Militar foi acionada por volta de 17h10 para comparecer no Centro de Saúde de Varjão de Minas onde a criança deu entrada. O médico plantonista informou aos policiais que o menino chegou enrolado em um cobertor, em parada cardiorrespiratória e já sem os sinais vitais. Ele informou que foram feitas manobras de reanimação e respiração boca a boca e que chegou a entubar o menino, mas que não foi possível reverter o quadro.
A mãe informou que deixou o filho de 2 anos e a filha de 4 anos na casa da babá por volta de 3h30 dessa segunda-feira (25) e foi trabalhar. Ela disse que retornou por volta de 16h50 e pegou o filho enrolado em cobertor. Segundo a genitora, no trajeto para casa, que fica a cerca de 100 metros, percebeu que o menino estava frio e tentou acordá-lo, mas percebeu que filho não respirava. Nesse instante, ela correu para a unidade de saúde.
A mãe informou ainda que a filha de 4 anos, que estava junto com o irmão na casa da babá, contou que ele caiu do sofá e bateu a cabeça, dormindo em seguida. Como a babá não contou sobre esta suposta queda, a mãe decidiu acionar a Polícia Militar.
Os policiais então foram ouvir a versão da babá. Ela contou que a criança dormiu até as 9h30, tomou leite na mamadeira e brincou com o filho dela de seis anos e com a irmã até a hora do almoço. Depois, segundo a cuidadora, o menino tomou banho e dormiu por volta de 14h, até a chegada da mãe. A babá disse ainda que não percebeu nenhuma alteração no estado de saúde da criança.
A babá de 24 anos foi levada para a unidade policial de Varjão de Minas para prestar esclarecimentos. O corpo do menino foi encaminhado para o IML de Patos de Minas, entretanto, a autopsia não detectou nenhum sinal de lesão na criança e nem causa de morte aparente. O médico legista informou que solicitou exame toxicológico para verificar se houve algum tipo de envenenamento. O médico legista também informou que será necessária a realização de exames complementares para descobrir a causa da morte.
Sem que indícios de crime tenham sido encontrados, a babá permaneceu na unidade policial até a apuração dos fatos e liberada em seguida. A família foi orientada sobre as providências a serem adotadas.
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