De acordo com a coordenadora, mesmo depois de declarada constitucional a lei que estabelece o piso nacional para os profissionais da educação pelo Supremo Tribunal Federal, o governador não paga o piso. Segundo ela, o piso salarial de um profissional da educação com ensino médio hoje gira em torno de R$369,00, muito distante do que está garantido na lei que é de R$1597,97.
E ela informou também que para os trabalhadores em educação com nível superior a defasagem não é diferente. Segundo ela, o piso salarial de um professor com nível superior atualmente gira em torno de R$ 400,00 a R$500,00, muito aquém do que foi estabelecido pela lei federal. O sindicato requer inúmeras outras reivindicações, algumas até acordadas pelo governador, mas não estão sendo pagas.
Com um dos piores salários pagos aos professores, ela fez uma denúncia grave que mostra o verdadeiro descaso do governo com a educação das crianças e jovens de Minas Gerais. Segundo ela, o governo investe na educação dos mineiros apenas 14%, sendo que está previsto constitucionalmente que o estado deve investir 25% de sua receita na educação.
Sheila espera o apoio dos vereadores para que façam um documento e enviem para o governador e também outras câmaras municipais do estado pedindo o cumprimento do que foi garantido pela legislação. A coordenadora informou que ela e todos os coordenadores do SINDUTE irão fazer uma representação no Ministério Público a respeito da ilegalidade que vem ocorrendo por parte do governo.
Os vereadores municipais se mostraram solidários à coordenadora e farão o documento pedindo ao governador o cumprimento do que estabelece a legislação. Sheila, que pediu união aos professores na luta pelo que foi conquistado legalmente, viajará para Belo Horizonte, onde participará de uma assembleia estadual que decidirá os rumos da greve em Minas Gerais.
Autor:
Farley Júnio
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