Um mecânico de Patos de Minas procurou a Polícia Militar nesta terça-feira (05) depois de encontrar algo estranho em uma caixinha de molho de tomate pomarola. Ele faria um macarrão quando acabou encontrando o corpo estranho semelhante a um roedor. Diego Bertoldo Lacerda contou que já havia consumido parte do produto.
De acordo com o consumidor, ele estava fazendo um macarrão em casa no Bairro Santa Terezinha e quando foi colocar o molho de tomate na panela a “caixinha entupiu”. Ele então fez força para desentupir e apareceu parte do corpo estranho. Em seguida, com o auxílio de uma colher, ele abriu o buraco e acabou constatando o problema.
O corpo estranho foi todo jogado na colher usada para preparar o macarrão. Segundo ele, a coisa se parece com um animal roedor. “Dá para ver a orelha do animal que deve ter sido cozido junto com o molho”, afirmou. Após a constatação, Diego disse que chegou a fazer vômitos, ainda mais porque havia consumido parte do produto.
Ele contou que três dias antes, ele havia consumido a metade do molho e o deixado na geladeira. Ele também disse que o fato foi testemunhado. Segundo ele, um amigo, a esposa e as filhas viram tudo que aconteceu. Além disso, foi verificado que o produto não estava com a data de validade vencida.
O Cabo Laender registrou a ocorrência e o material foi recolhido para as demais providências. O consumidor disse que vai ingressar na justiça para que seja reparado o dano. No entanto, ele informou que a intenção de fazer o registro não é só essa. Ele ressaltou que isso deve servir de alerta para as empresas terem mais cuidado ao fabricarem alimentos. O que deve mesmo acontecer. A mesma empresa foi condenada há poucos dias a pagar indenização para uma consumidora também de Minas Gerais. Leia mais!
E os casos dessa natureza não param de acontecer. O policial informou que nessa terça (05) houve outro caso parecido em Patos de Minas. Um consumidor procurou a polícia para registrar outro corpo estranho encontrado em um produto industrializado. Dessa vez, o artefato foi encontrado em uma garrafa de refrigerante. Segundo o militar, o objeto parecia uma bolinha de papel.
Em resposta à solicitação do site Patos Hoje, a Pomarola esclarece que não recebeu o contato do Sr. Diego Bertoldo Lacerda em seu Serviço de Atendimento ao Consumidor.
Em resposta, assessoria de comunicação da empresa enviou a seguinte nota: "A Pomarola ressalta que para efetuar um laudo preciso sobre a ocorrência precisaria estar de pose do produto. Entretanto, quando há ocorrência do tipo que o consumidor descreve pode se tratar de uma formação de bolor. Esse tipo de formação pode ocorrer devido a danos na embalagem, como microfuros, amassamentos e cortes.
Durante o transporte, armazenamento, acondicionamento ou devido à manipulação inadequada, as embalagens de molhos de tomate, hermeticamente fechadas, podem sofrer estes danos. Nesta condição, ocorre a entrada de ar, que pode promover a formação do bolor denominado “biofilme”, de aparência semelhante a que o consumidor retratou.
A Pomarola afirma que está à disposição do Sr. Diego, por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor, no telefone 0800-6480808, para efetuar a retirada e troca do produto, e reitera seu compromisso com a segurança alimentar e os padrões de higiene e qualidade."
Atualizada às 15h27 de sexta-feira (08-05)
Autor: Farley Rocha
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