Uma mulher de 30 anos foi presa em flagrante na madrugada desta segunda-feira (16) após causar um acidente de trânsito sob influência de álcool, ameaçar uma policial militar e resistir à prisão. O passageiro tentou assumir que estava na direção do carro, mas as câmeras do Olho Vivo flagraram o acidente e registraram quem realmente estava dirigindo.
De acordo com o relato policial, por volta das 23h09, a condutora de 30 anos perdeu o controle do Fiat Cronos enquanto mexia no celular, colidindo contra um poste de iluminação pública na Rua General Osório, no Centro da cidade e ainda em uma lixeira na calçada da Escola Normal. O carro ficou atravessado na via.
Ao chegarem ao local, os policiais militares, acionados pelo sistema de monitoramento “Olho Vivo”, encontraram a condutora e o passageiro de 33 anos fora do veículo. Inicialmente, ambos negaram quem estava dirigindo. Posteriormente, o passageiro afirmou ser o condutor, apresentando sinais de embriaguez como olhos vermelhos, hálito etílico e dificuldade de equilíbrio. Ele se recusou a fazer o teste do etilômetro.
Enquanto os policiais tentavam conduzi-lo à delegacia, a mulher interveio, segurando-o para impedir a condução. Foi quando, segundo o relatório policial, ela ameaçou a policial, afirmando: “Eu sei onde você mora, vou te matar. Você não tem medo de morrer?”.
Diante da ameaça, os policiais deram voz de prisão a ela que reagiu com violência, debatendo-se, forçando os braços e resistindo ativamente à algemação. Os militares precisaram utilizar técnicas de contenção, incluindo torção de braços, imobilização e projeção ao solo para subjugá-la. Ela também apresentava claros sinais de embriaguez: olhos vermelhos, fala desconexa, andar cambaleante e ironia.
A versão inicial de que o homem era o motorista foi desmentida pelas imagens do sistema “Olho Vivo”. As gravações, requisitadas pela autoridade policial, mostram claramente o momento do acidente e, em seguida, ele saindo do lado do passageiro, contornando o carro e ajudando a condutora a descer do lado do motorista.
Conduzida à delegacia de plantão da Polícia Civil, ela também se recusou a realizar o teste do etilômetro. Em depoimento, admitiu que estava dirigindo e que o acidente ocorreu porque mexeu no celular. Reconheceu ainda ter ingerido cinco garrafas de cerveja long neck, mas insistiu que o álcool não foi a causa do acidente. Já na delegacia, o passageiro confirmou que ela era a condutora e que ambos haviam consumido bebida alcoólica em uma Choperia. Ele reclamou de dores no tórax, mas recusou atendimento médico.
A motorista foi presa em flagrante pelos crimes de conduzir veículo sob influência de álcool (artigo 306 do CTB, com previsão no Código Penal como crime de trânsito); ameaça (artigo 147 do CP) contra policial militar em serviço; e resistência (artigo 329 do CP) à prisão.
O veículo dela foi removido para o pátio credenciado, pois, devido ao seu estado, não pôde apresentar um responsável para retirá-lo. O passageiro foi liberado. O caso expõe a gravidade da associação entre direção e álcool, que frequentemente resulta não apenas em acidentes, mas em uma cadeia de novos crimes contra a integridade física e a autoridade policial.
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