A Comissão Processante que vai analisar as denúncias de improbidade administrativa com pedido de cassação do prefeito Pedro Lucas fez a primeira reunião na tarde dessa sexta-feira (27), um dia após a apresentação da denúncia em plenário. O primeiro ato dos membros da comissão foi montar uma equipe de apoio, com técnicos que irão auxiliar na análise dos documentos.

A Comissão Processante é formada por cinco vereadores. José Lucilo-Duda do PT e Cabo Batista não compareceram. Em viagem, eles foram representados por assessores. Lázaro Borges, Ditinho e Vicente de Paula aproveitaram o encontro para conhecer a legislação que regulamenta os processos de cassação. A Comissão terá 10 dias para analisar a denúncia e apresentar relatório ao plenário da Câmara.

O plenário é que vai decidir se inicia ou não o processo de cassação do prefeito Pedro Lucas. A denúncia foi feita por Sérgio Araújo Garcia. O vendedor, que é filiado ao PV, mesmo partido do vice-prefeito, Sandro Ângelo, acusa o chefe do executivo de ter cometido atos de improbidade administrativa ao usar máquinas e servidores da Prefeitura para fazer obras em propriedade particular e de usar caminhões para abastecer tanques de combustível em um posto também particular no centro da cidade.

As denúncias estão flagradas em imagens registradas por órgãos de imprensa. Uma comissão formada por vereadores também detectou as irregularidades pedindo, inclusive, a devolução do dinheiro. O Ministério Público ajuizou duas ações contra o chefe do executivo e os responsáveis pela execução dos serviços. O que a comissão vai analisar é se o prefeito Pedro Lucas tem algum tipo de responsabilidade nesses dois casos.

O primeiro trabalho a ser realizado pelos membros da comissão será o de analisar as provas e depoimentos já colhidos pelo Ministério Público. A próxima reunião da Comissão Processante acontece na segunda-feira (30) às 8h da manhã.

Autor: Maurício Rocha