Professores e funcionários administrativos de escolas estaduais de Patos de Minas decidiram aderir à paralisação que reivindica o pagamento em dia dos salários da categoria. O Governo de Minas, que vem pagando os salários dos servidores em escalas, este mês atrasou até mesmo a primeira parcela para quem ganha até R$ 3 mil, atingindo em cheio os professores.
Na Escola Estadual Marcolino de Barros todos os 110 professores aderiram à greve. Nessa terça-feira (19) não houve aulas e as salas permaneceram vazias. O Marcolino de Barros é a maior escola estadual de toda a área da Superintendência Regional de Ensino e possui mais de 2.100 alunos do ensino médio, fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
A Escola Estadual Santa Terezinha também teve problemas para manter as atividades nessa terça-feira. Dos 28 professores, apenas 5 compareceram para dar aulas. Os outros 23 profissionais aderiram à paralisação. A greve afeta também as escolas Major Mota e João Barbosa na zona rural. Segundo o SindUte, quase 400 educadores já aderiram à greve em Patos de Minas e outras escolas também foram afetadas.
Segundo o Sindicato Único dos Servidores em Educação a greve é por tempo indeterminado. A coordenação do SinUte informou que os professores só vão retornar ao trabalho depois que o Governo do Estado por os salários da categoria em dia. A supervisora escolar Magda Alexandre disse que os atrasos e parcelamentos nos salários têm causado inúmeros transtornos para os servidores e reduzido o poder de compra, uma vez que os profissionais estão tendo que arcar com juros e multas em seus compromissos financeiros.
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