O Conselho Estadual de Saúde formalizou um pedido para que o secretário de estado da saúde, Carlos  Eduardo Amaral, oficialize a implantação da Rede de Urgência e Emergência - na Região Noroeste de Saúde. Segundo o conselheiro Pedro Cunha, a implantação do Samu Regional está contemplada no Plano Estadual de Saúde para este ano de 2021, mas a proposta precisa ser formalizada pelo Governo do Estado.

O processo de criação do Samu Regional Noroeste teve início há mais de seis anos. Em 2014, o então governador Alberto Pinto Coelho enviou uma equipe a Patos de Minas e, em palestra no Memorial do Milho, conseguiu reunir os 33 municípios. Durante o encontro, ele conseguiu convencê-los de que o SAMU Regional seria implantado ainda naquele ano.

Segundo Pedro Cunha, no organograma da Secretária de Estado da Saúde e com a adesão recorde de todos os 33 municípios, o SAMU Regional de Patos de Minas estava à frente de todas as regiões do Estado. Mas vários outros consórcios de Urgência e Emergência foram implantados e o da Região Noroeste ficou para trás.

Hoje poucos municípios contribuem com o rateio do consórcio e, por isso, a necessidade da sinalização por escrito do secretário de Estado da Saúde. “Precisamos que o Secretário de Estado da Saúde oficialize esta  intenção para que o CISREUNO faça gestão no sentido de que os municípios voltem a contribuir com o rateio financeiro”, alertou Pedro Cunha.

Pedro explicou que as autoridades patenses têm o pensamento equivocado de que o SAMU Regional encaminhará  pacientes para os hospitais locais conveniados ao SUS até mesmo se não houver vagas. Contudo, foi aprovado recentemente o Plano de Ação Regional (PAR) da constituição de uma rede hospitalar na Região, tratando do novo fluxo de pacientes, o que poderá desafogar o Hospital Regional e o Hospital São Lucas, este em situação crítica.

Ressalta, porém, que serão realizadas ainda reuniões entre o Consórcio gestor do SAMU e a atual administração do Município, que é mais alinhada com o Governo Estadual, que já é favorável e ativo na regionalização do SAMU em Minas Gerais.

Segundo ele, o SAMU é um órgão de regulação da urgência e emergência e trará aporte financeiro para toda a rede hospitalar, além, é claro, da melhoria no socorro dos pacientes.