Dezenas de pessoas procuraram a Unidade de Pronto Atendimento da Avenida Marabá, na manhã desta terça-feira (16).
Os números da epidemia de dengue em Patos de Minas não param de crescer. Dezenas de pessoas procuraram a Unidade de Pronto Atendimento da Avenida Marabá, na manhã desta terça-feira (16), com sintomas da doença. A Prefeitura Municipal teve que transferir os equipamentos da Upa Porte III do Jardim Peluzzo para fazer o atendimento. Uma tenda pode ser montada para tratar os casos.

Com a escala médica completa e à espera de um reforço no quadro de profissionais da área de farmácia e enfermagem, a UPA continua com diversos pacientes na fila à espera de atendimento. De acordo com a responsável técnica, Inês Rosário, apenas na noite dessa segunda-feira (15), foram feitas 109 notificações e os pacientes não param de chegar.

Muitos chegam de hora em hora com sintomas da doença. Para possibilitar o atendimento, a prefeitura pegou emprestado, na noite dessa segunda, equipamentos da UPA do Jardim Peluzzo que está parada à espera da contratação de profissionais. Onze poltronas e 14 suportes de soro foram levados para a UPA da Marabá. A prefeitura cogitou em até armar uma tenda para poder tratar os pacientes.

De acordo com Sueli Maria de Souza Santos, gerente administrativo da UPA, a maioria dos pacientes que procurou a unidade nesta manhã está com sintomas de dengue. A situação é preocupante. São várias as pessoas que estão buscando a unidade com os sintomas da doença, que são: febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos e manchas no corpo.

A diretora epidemiológica do município, Mariah Figueiredo, informou que as pessoas que estiverem com os sintomas devem se hidratar e procurar a Unidade de Pronto Atendimento mais perto de casa e não precisa ser o Mini-hospital. “Qualquer unidade está preparada para atender as pessoas com suspeita de dengue”, informou.

Mariah informou que foi registrado o óbito de uma pessoa com suspeita de dengue em Patos de Minas. No entanto, ela explicou que a morte pode ter ocorrido por outras doenças, já que não houve exame para ser feita a confirmação. Segundo ela, a morte pode ter sido por febre amarela ou hantavirose, por exemplo, uma vez que os sintomas são parecidos.

De acordo com a diretora, a previsão é de que essa epidemia continue na cidade por cerca de 3 semanas. E para diminuir, a população deve continuar contribuindo com o trabalho de prevenção. As pessoas devem eliminar os locais que acumulam água parada e que servem como criadouro do mosquito Aedes Aegypti. “É preciso que todos se conscientizem, porque se deixar só para o poder público a situação vai ficar muito mais séria”, ressaltou.

Autor: Farley Rocha