O encontro teve a participação de autoridades, lideranças do município, veterinários, criadores de cães e gatos e membros de entidades de proteção animal. Betânia Oliveira, representante da ASPAA, disse que o problema é muito maior do que se imagina. Segundo ela, está ocorrendo uma inversão de obrigações e que a Associação está recebendo toda a carga pelos animais abandonados. Betânia destacou que a ASPAA é apenas voluntária e que o poder público é que tem a obrigação de resolver o problema.
O secretário municipal de finanças e orçamento, Paulo Mota, disse que o canil municipal está praticamente pronto, mas o início do funcionamento ainda não está definido. Segundo o secretário, a obra foi feita em uma área que pertence ao Ministério da Agricultura. Como não há uma autorização, o início do funcionamento vai depender de um acordo com o órgão.
No ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses realizou o extermínio de cerca de 450 animais doentes e castrou aproximadamente 430 animais, o que não foi suficiente para resolver o problema. Salete Matheus, veterinária do órgão, destacou, no entanto, que o órgão não possui estrutura para abrigar animais saudáveis. Salete informou que a função do centro é de cuidar do controle dos animais e não só dos cães, como também de gatos, morcegos, escorpiões e roedores.
Por outro lado, o curso de veterinária do Centro Universitário de Patos de Minas se dispôs a ajudar a resolver o problema. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o vereador Braz Paulo, disse que a intenção é formar uma comissão para avaliar as informações colhidas na Audiência Pública e começar a buscar alternativas para resolver o problema.
Autor: Maurício Rocha
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