O arquiteto e professor, João Paulo Alves de Faria, assumiu o cargo na vaga deixada pelo engenheiro João Vitor Caixeta.
O Prefeito Municipal de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues, deu posse, na manhã dessa sexta-feira (05), ao novo secretário de planejamento urbano e desenvolvimento econômico. O arquiteto e professor, João Paulo Alves de Faria, assumiu o cargo na vaga deixada pelo engenheiro João Vitor Caixeta.

Antes da assinatura do termo de posse, o prefeito Pedro Lucas justificou a saída de João Vitor. Segundo ele, o engenheiro pediu demissão por motivos de saúde. Ele também falou sobre a escolha do novo secretário. De acordo com o prefeito, pelo menos quatro funcionários de carreira do município foram procurados, porém preferiram não assumir o trabalho.

Eles, então, indicaram João Paulo que é graduado em arquitetura, sendo professor nos cursos de engenharia do UNIPAM e também da FPM. O novo secretário que comandará o “pulmão da administração”, como disse o prefeito, também é empresário, sendo sócio em um escritório de arquitetura e em uma loja de materiais de construção.

O novo secretário informou que vai fazer uma análise aprofundada dos projetos e convênios da prefeitura para saber o que pode ser feito. Ele ressaltou que gosta muito da cidade e vai trabalhar muito para contribuir com o desenvolvimento do município. No discurso de posse, Pedro Lucas cobrou cumprimento da carga horária e ressaltou a responsabilidade do cargo.

O prefeito adiantou ainda que deseja rigor na fiscalização dos cerca de 14 mil lotes vagos existentes em Patos de Minas. E o problema realmente é grande e exige providência. A maioria dos imóveis está suja e provoca uma série de problemas, como a dengue por exemplo. A intenção é fazer com que os proprietários mantenham os lotes limpos.

Isso poderia até contribuir com a diminuição da especulação existente na cidade, já que forçaria os donos a gastarem para manter os terrenos como manda a lei. O problema já foi denunciado pelo Patos Hoje por várias vezes. Muitos compram os lotes e os largam sem o mínimo de cuidado esperando a valorização. A prática acaba reduzindo as chances de pessoas mais carentes adquirirem a tão sonhada casa própria.

Autor: Farley Rocha